Falei no post passado sobre o saber da falta. Neste eu gostaria de falar mais sobre a falta. Faltou falar no outro (rsrs). Bom, acho que é necessário examinar bem o que é uma falta e o que quero dizer sobre esse saber advindo da falta. A falta não é no campo do que não se tem... não somente isso. Porque não ter é inerente ao homem como já o dissemos da vez passada. A gente nasce sem nada, se não formos cuidados morreríamos. Certo. Mas quero aprofundar nas faltas que não nos damos conta. Por exemplo: você quer um carro. Aí você fala: me falta um carro. Não, não é bem isso. É você não dar conta de andar a pé, de ter que acordar cedo, para pegar ônibus, de ver todo mundo com carro, dessa falta que digo. É a questão que um velho texto fala: pedi a Deus força e ele me deu mais trabalho; Pedi a Deus solução, ele me deu mais problema. Ou seja, a sua falta, ali onde você se esbarra com algo que te causa mal estar e se pergunta “e agora?”. A falta é daquilo que você não dá conta de viver sem, e que ao mesmo tempo vive. Não sei se me expressei bem, mas a falta não são dos objetos externos, mas aquilo que demonstra o seu limite e as suas carências.
Estive observando o quanto de “nãos” que falamos. Tente evitar usar a palavra “não”. Não consegui fazer aquilo = Fui incapaz de fazer aquilo. Não gostei do seu presente= Me frustrei com o presente. Veja como muda! É engraçado como a palavra de negação camufla o que realmente é! Fiquei impressionada com isso! O “não” coloca limites, mas evita o nosso encontro com as limitações. E quando há uma afirmativa, vem algo seu, algo de seus limites, coloca seus sentimentos e seus anseios. Concordo que traz muito mais angústia, mas precisamos dessa angústia para descobrir nossas faltas e reinventar soluções para nós mesmos. Estou parecendo meio que auto-ajuda, mas isso não é regra nem solução. É antes de tudo um bom exercício para tentarmos saber do que nos é particular, das nossas limitações e das nossas forças para criar, inventar meios de lidar com esse problema nosso que é a impossibilidade de poder tudo. Precisamos de querer saber sobre isso que nos põe limite e simultaneamente nos faz caminhar.
Estive observando o quanto de “nãos” que falamos. Tente evitar usar a palavra “não”. Não consegui fazer aquilo = Fui incapaz de fazer aquilo. Não gostei do seu presente= Me frustrei com o presente. Veja como muda! É engraçado como a palavra de negação camufla o que realmente é! Fiquei impressionada com isso! O “não” coloca limites, mas evita o nosso encontro com as limitações. E quando há uma afirmativa, vem algo seu, algo de seus limites, coloca seus sentimentos e seus anseios. Concordo que traz muito mais angústia, mas precisamos dessa angústia para descobrir nossas faltas e reinventar soluções para nós mesmos. Estou parecendo meio que auto-ajuda, mas isso não é regra nem solução. É antes de tudo um bom exercício para tentarmos saber do que nos é particular, das nossas limitações e das nossas forças para criar, inventar meios de lidar com esse problema nosso que é a impossibilidade de poder tudo. Precisamos de querer saber sobre isso que nos põe limite e simultaneamente nos faz caminhar.